sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Anual

Outro vinte e seis de setembro e o vidro
ainda separa
cheiro
e
tentativa

a poesia no trinco que fecha
a cor na luz que oscila
a música na voz que treme

no branco da folha traços ensaiam
a última curva
da última letra
da última palavra
do último verso
sobre tudo que não deveria ter sido
nem foi.

Um comentário:

Joey Kinser disse...

seus desfechos são intrigantes bjs