Romance e Guy Rose

Os romances são assim tão necessários? Todo mundo passa a vida procurando um. Acho que são, na verdade, uma praga em nossa existência. Na verdade, o que é uma praga é essa coisa dentro de cada um de nós que sai por aí despertando coisas dentro de outras pessoas, sem pedir autorização para saber se o outro quer sentir essas coisas. Quando a gente acha que está livre de suspirar, vem algum desgraçado e desperta essas coisas. Protesto! Abaixo o romance. Pelo menos, os romances impossíveis. Sim, esses aí é que matam. Me diz, qual a finalidade de deixar alguém a fim de você se você já tem alguém?

Não quero um romance. Não um impossível. Me recuso. As pessoas deviam ter mais consciência, e parar de encantar todo mundo que vê pela frente. Ou tinham mais consciência, ou liberavam geral. Aliás, essa é a solução. Pra quê ter namorado, marido, noivo, o escambal? Voto por um mundo livre onde todo mundo pegue todo mundo sem ter que dar satisfação a ninguém. Se alguém souber de um lugar que adotou esse sistema, me avise, e vou mudar pra lá imediatamente - e convidar algumas pessoas.

Conheci essa tela através do meu livro de Português - que, diga-se de passagem, é incrível para se conhecer artistas plásticos -, e imediatamente fiquei apaixonada por ela. Me lembra uma outra tela, que tinha em um outro livro de Português, ao lado de um texto chamado "Eu Sei Mas Não Devia", da Marina Colasanti. Não tem um motivo especial para colocá-la aqui, a não ser, talvez, o lugar onde a conheci e quem ela me lembra. Talvez.

Amaldiçoarei o dia 29 de Setembro de 2007 até o último dia de minha vida.